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Livro: “Devaneios d’um Poeta II – o rosto do poeta”, de Renato Cardoso

O que é um Prefácio? Um elogio? Uma opinião positiva? O apregoar para a venda de um produto? Não, evidente que não. Prefácio é, literalmente, aquilo dito sobre o livro encaixado no início dele. Dir-se-ia uma apresentação (suscinta ou não) de uma obra, ou até uma “vitrine”, que se propõe convidar o leitor a adentar ao livro.

Quando recebi o convite do Renato Cardoso para prefaciar este seu livro “Devaneios d’um Poeta – O rosto do poeta”, embora honrado com o convite, declinei e disse-lhe que, sinceramente, preferia não o fazer em virtude de nossa amizade e proximidade… E disse-me ele: “Esquece o autor! Veja só o conteúdo e seja sincero. Se achar algo que não está bom ou errado, aponte” e eu… aceitei.

Ora, evidentemente há de se falar do autor. Mas quem não conhece o Renato Cardoso? Quem não privou da atenção desse “Semeador de Sonhos”, que foi sempre “escada” para tanta gente? Que preparou o palco para tantos pés? Que fez do seu “Diário da Poesia” vitrine para tantos aparecerem? Quem não foi apresentado ao público por esse Professor-poeta (ou seria poeta professor?) que dificilmente usou o verbo na primeira pessoa do singular, e sempre disse nós e se privou de mostrar sua poesia em prol do tempo usado por outrem?
Contudo, eis que um dia (agora) Renato Cardoso resolve enfeixar em livro suas poesias e somos agraciados com este seu livro “Devaneios d’um Poeta – O rosto do poeta”.

Com os originais em mãos passeio pelas páginas caminhando de leve, olhando os detalhes do caminho… Surpreendo-me em cada poema em cada texto em prosa. Uma flor aqui… uma pedra ali… uma ramagem acolá e… um perfume em cada canto… Essa foi a sensação que tive ao me deparar com cada texto, cada poema plantado nesse livro. Renato Cardoso convidando o leitor a fluir sua poesia, sua prosa-poética! Não me proponho a “eleger” ou recomendar um ou outro poema. Como já se disse alhures, é sempre de bom alvitre que cada um se ponha mais demoradamente diante do que melhor lhe agrade. Cada poema desse livro é um universo em si mesmo…

Particularmente, não como crítico (que não o sou), encantei-me sobremaneira com o livro. O estilo seguro e próprio, a composição perfeita dos versos e sobretudo, o teor poético impregnando cada poema, cada texto em prosa, consolidam a posição do autor como poeta por definição. Lírico, quase sempre filosófico, crítico mordaz e sutil ao mesmo tempo quando lhe convém, seguro em seus argumentos e, principalmente, carismático e humilde, corroborando a opinião de quem o conhece: Renato Cardoso é, verdadeiramente um “Semeador de Sonhos”!

Apresentá-lo não me compete, mesmo porque no final do livro estão as suas credenciais, sobejamente conhecidas de todos nós. Qualificá-lo, não é necessário, pois que o conteúdo desse seu “Devaneios d’um Poeta – O rosto do poeta” certamente o fará. Aos leitores recomendo que leiam com vagar este livro. Bebam do cálice desse autor que tantas vezes em seu “Diário da Poesia”, estendeu o tapete para tanta gente brilhar e que agora, vem nos presentear como tantas vezes o fez, com seus sonhos.

Parabéns Renato Cardoso por este seu maravilhoso “Devaneios d’um Poeta – O rosto do poeta”, que sem dúvida alguma o põe no pedestal dos grandes poetas.

Gilvan Carneiro da Silva

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Devaneios d’um Poeta

O poeta nasce da transmutação eterna,
que acontece no encontro com a palavra
e que faz do papel fonte externa,
comparado do mineiro a lavra.

Mas o poeta é incansável fonte
da mais pura e divina inspiração,
que entre a mente e corpo é ponte,
transformando o verbo em timão.

E o poeta sonha, se devaneia,
entregando o que há em si de melhor,
formando através de suas ideias, a teia
que construirá algo maior.

O poeta é o sonho personificado
é a mais tenra vontade de Deus
é quem Dele a missão tem herdado
de semear o amor entre os seus.

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Queria falar de amor

Eu queria de falar sobre amor
Mas sobre amor não sei falar

O que faz de mim um simples sofredor
Pela vida tristemente a andar

As falas de amor não me tocam o coração
Elas me provocam tão somente náuseas

Sou poeta e não sinto a devida emoção
O que me leva a decisões errôneas

Minhas escritas não passam de técnicas
Que desenvolvi para falar ao mundo

Mostrando minhas ideias antagônicas
E o meu singelo coração moribundo

Mas de tudo fica a mais bela vontade
De um dia revelar minha outra metade

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Redação

A Revista "Entre Poetas & Poesias" surgiu para divulgar a arte e a cultura em São Gonçalo e Região. Um projeto criado e coordenado pelo professor Renato Cardoso, que junto a 26 colunistas, irá proporcionar um espaço agradável de pura arte. Contatos WhatsApp: (21) 994736353 Facebook: facebook.com/revistaentrepoetasepoesias Email: revistaentrepoetasepoesias@gmail.com.br

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