O espantalho

O espantalho

Todos ao trabalho
Perante o espantalho
Se dirigem em força
Sob admiração da corça
E algumas mais
Nos seus beirais.
Mas o espantalho, caso
Não faz como atraso
De tudo o que se passa
Porque ele só se casa
Com o seu descanso
O mais importante lanço
De subidas escadas
Quando estas, sonhadas
Têm seus momentos
De divagações nos intentos
Pela corça reprovadas
Com as outras somadas
Nesses oportunos esgares
Dali até aos ares
Do trabalho de poucos
«Que são loucos»
O espantalho diz
Quando alguém, a giz
Em livro, algo escreve
Porque a fazer greve
Trabalhar não resolveu
Preparando chavão que deu
De antemão em preparação
Para a próxima apregoação
Que a corça já sabe
Vai ser entoado
Mas que não cabe
No espaço conotado
Com o espantalho na sua
Divagação pela lua
Desconhecendo a luta
De quem tanto labuta
Em próprio proveito
E de outros como sujeito
Espantalho no seu jeito.

Fonte da imagem: Foto do Autor

Mostrar mais

Artigos relacionados

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo