O beijo da morte
Me chamam de veneno
Beba-me como Acônito
E poderíamos morrer bem aqui
Um reconto moderno de Romeu e Julieta
Um do lado do outro, mãos dadas, respirações entrelaçadas
Lábios de carmim e veneno
Porém você levantou, limpando qualquer resquícios
De que um dia houve um nós
O beijo da morte falhou
Me levante, eu implorava as céus
Me dilacerou, mas pareceu tanto amor verdadeiro, um amor épico
Enfim me ensinou, que amor não é o bastante
Se eu não fosse tão absurdamente fodida
Eu acho que te foderia todas as horas que eu pudesse
Mesmo você me deixando morrer lentamente
Só quero que se foda porque, eu, te amo
Se abaixe e sussurre isso no meu ouvido
Sonhadora, iludida, até banal
Bonito, dramático e efêmero
Pra você paixão, pra mim amor
Respirações curtas, lágrimas nos olhos
Os dedos gelados e o sangue morno
Seria meu maior amor, ou minha maior decepção
Foi os dois….