Leandro Costa
FLUXO
Fonte:https://pixabay.com/pt/illustrations/angra-consci%c3%aancia-fluxo-rio-fluido-997064/
Cavalgaste
No peito aberto do meu riomar
Pela cadência do meu ribombar
Sem hesitar em me conter em ti
Eu conteúdo do teu continente
Tu metonímia do meu falo ereto
Além do verbo murmurado e nu
Falava e eu compreendia tudo
Absurdo
Somente Ele pode explicar
O sempre empate de um noves fora
A nau sem vela que não erra o rumo
O delta aberto onde tudo jorra
Senhora
Que d’ora é feita a tua aparição?
Sem hora exata que me acuda história
Eu sempre acordo como fosse febre
A confundir o sonho e a memória