Marcos Pereira

VIVER OU SOBREVIVER?

Após dois anos de epidemia, ficamos pendentes de várias respostas e uma delas foi: viver ou sobreviver?

Para uma pequena parte da população, está indagação não faz sentido, mas a diferença existente entre viver ou sobreviver, está centralizada no espaço de um sistema que dificulta qualquer direito acessível de forma igualitária para todos. Estamos cercados por deveres bizarros e de concepções maliciosas propositalmente para produzir cidadãos apáticos.

Na realidade, há um sentimento que não protagoniza cenas românticas ou poéticas, mas a ausência total de políticas que traga a população a dignidade de escolha entre sobreviver ou viver. Desta forma, o distanciamento entre as classes dominantes e desprovidas, tornar-se cada vez mais abissal. Os recursos de uma vida digna para todos encontram-se cada vez mais distante, onde a subjugação se impregna de tal forma que ofusca qualquer possibilidade de raciocínio lógico para a atual conjuntura.

Todos temos a ciência que vivermos numa sociedade e por falar nela, não devemos nos esquecer que foi a partir da criação da mesma, que nos foi permitido vivermos em espaços comuns, onde hábitos, costumes e cultura, são calcadas no uso do estado, da nação e de todos os dispositivos para a perpetuação das regras base para o bem-estar-social.

Hoje, a nossa realidade nos mostra a gravidade da ausência de direitos que possuímos, e está evidência, ficou muito mais clara com os dois anos de pandemia que achamos que atravessamos. Já não podemos mais conviver com um exército de zumbis que circulam pelas ruas da cidade. A cada dia que passa, esse contingente só tende a crescer por falta do básico. Comida.

Não podemos absorver a conotação de fúria que é proferida por discursos disfarçados de liberdade e exaltação à ineficiência de outros governos. Temos que pensar no presente, o qual espelha a nossa falta de estrutura.

Cabe a todos nós não somar com a empáfia de pessoas que se clamam soberanos, pois somos sabedores que a arrogância é sinônimo de inferioridade ou melhor dizendo, da incompetência administrativa daqueles que deveriam lutar pelo bem-estar de todos. Por este motivo, chegamos a este triste cenário, que é o sinônimo das indecisões e das ausências de planejamento para a situação que enfrentamos. Por este motivo, entender quem é e quem está defendendo os nossos interesses, é fundamental para exigirmos dos nossos excêntricos políticos a dignidade que todos nós merecemos VIVER.

Marcos Pereira

 

 

 

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