Josilene Pessoa

O futuro é vintage e o presente é cego

Num singular, tudo é relevante
dentro do que, em cada um, é pertinente
mas num coletiva importante
o mundo ainda está carente

Que mudança é essa que não chega
e que mudança é essa atual que não nos tira do mesmo ponto em questão…

Assistindo a uma entrevista do programa TV PUC gravado em 1995 com Rubem Alves, Darcy Ribeiro e Mário Sérgio Cortella. Dentre várias questões já se falava em problemas sociais, educação precária, fome, desemprego entre outros problemas que conhecemos bem pois vivemos isso hoje.

Me pergunto então porque vivemos sempre os mesmo “Dejavu’s”, já com uma resposta que afirmo aqui ser a minha visão, porém sem ser a dona da razão;

Será que estamos investindo nas prioridades coletivas pertinentes às mudanças necessárias?

Então continuo a acreditar que a resposta para essa busca incessante pelo respeito coletivo e mudança social só melhora com o início de um forte investimento na educação principalmente da primeira infância.

E ao falar em educação, que como consta na lei Darcy Ribeiro, é dever da família, da escola e do estado, falo no conjunto todo.

Quando falo em respeito coletivo é não ter que rotular para conseguir notoriedade ou equidade. É alcançar tamanho nível de respeito que independente de qualquer característica ou rótulo possamos conviver.

Utopia?! Fiquem a vontade para assim chamar… Tema da tal entrevista a qual me referi, essa é uma utopia que é tão possível quanto o desejo de “alguns” que ela não se realize.

Lembrando que não há verdade absoluta e menos ainda o desejo de imputar algo em mente alguma.
Apenas uma analogia com base em falas.
E aqui me encerro com essa fala louca que pode ser que diga tudo ou nada, a todo mundo ou a ninguém.

Enfim, o futuro é vintage, o presente é cego e o passado; a gente só percebe no dia seguinte.

Josileine Pessoa Ferreira Gonçalves 

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Imagem: https://pixabay.com/illustrations/clock-clock-face-present-year-1527690/

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Josileine Pessoa F. Gonçalves

Nascida no município de Niterói – RJ, Moradora de São Gonçalo, onde tambem cursei a maior parte dos estudos no Colegio Estadual Nilo Peçanha. Formada em Letras/Port. – Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Trabalho na área da educação e ensino de inglês. Atualmente ministrando aulas de Produção Textua na rede particular de ensino e aulas de inglês online. Faço parte do Coletivo de Escritoras Vivas de São Gonçalo desde o segundo semestre de 2022 e sou membro da União Brasileira de Trovadores, a UBT São Gonçalo, desde Janeiro de 2023. Colunista da Revista Entre Poetas e Poesias, além da coluna com textos variados, ofereço aos leitores minha "escrevivencia" atípica na Série "Diário de um espectro chamado mãe, onde é possível encontrar textos diversos dentro do universo autista. Sou casada, mãe de dois filhos autistas, poeta, escritora e trovadora sempre gostei de compor e escrever sobre vida e sociedade. Inclusive com composições, paródias e versões para uso educacional. 

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