Cristiane Sousa
De volta a caverna
Tentei sair da caverna
Falei de sentimentos
Me despi de dentro para fora
Acreditei por um momento
Na compaixão
Sendo incompreendida
Do lado de fora, sem a capa de proteção, encontro o frio da solidão
A culpa por sentir demais
Mexeu com a mente
Um vulcão em erupção
Como animal indefeso, acuado
Retorno a caverna fria e escura
Me visto de felicidade efêmera
No tédio do cotidiano
Sigo inércia, invisível na multidão