Diário de um espectro chamado mãe – Café Atípico
Café Atípico
O encontro estava marcado para uma manhã de terça-feira. Coisa rara hoje é conseguir encontros onde todos estejam disponíveis no mesmo dia e horário. Elas conseguiram.
Um café despretensioso com uma mesa bem variada entre sorrisos e um pão francês, um gole de suco misturado com algumas pedras de açúcar perdidas que a vida nos tira e devolve de vez em quando.
Quem eram elas? Quatro mães atípicas com aquela bagagem que se você já pode imaginar. Com tanto a dizer que não caberia num dia inteiro, quem dirá num simples ‘Brunch’.
Bom, um café atípico pressupõe-se que o assunto principal seria a vida atípica com aventuras e desventuras. Por vezes sim, um passeio rápido pelo autismo mas, tudo que elas queriam era ser o mais típicas possível. Mães e acima de tudo mulheres. Entre palavrões e palavras pequenas, ou ‘palavras apenas, palavras’ como diria Cássia Eller. Gargalhadas, intimidades e o termômetro da serotonina aumentando de nível. O famoso “papo gostoso”!
No fim, um adeus embolado em conversas mal terminadas porque mulheres falam demais! E o suspiro que faltava para voltar a rotina diária foi atingido com sucesso!
Até o próximo encontro…
Josileine Pessoa F Gonçalves
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Imagem do texto: Arquivo da autora