Sol queima logo na ponte, saindo do caloroso monte e dando aproximação à margem diante bela paisagem, a do outro lado junto ao rio acalmado. Vê-se mercado a céu aberto, onde tudo marcado tem o valor mais perto da carteira ou trocos de soma certeira. Visual crescendo pela nitidez no diminuir seu tempo à vez, muito percebendo o que pessoas vão metendo nas sacolas e demais argolas que têm suas molas. Sardinhas e legumes são as preferências sem queixumes, apenas gosto pela diversidade nas frutas, uma preciosidade que se verifica perante gente rica de conteúdo, à venda em vastidão por múltipla tenda. Sente-se boa aragem, do perfume à certa imagem de tanta fruta, com gente à escuta, tentando captar se madura será para pitéu em fartura. Ainda caminhando na ponte, há quem bem se apronte a comer no imediato sem possibilidade hiato, todas suculentas de gulosas ementas que seja possível saciar fome tão visível. São tasquinhas envolventes aos pratos feitos por repetentes, com aspectos tradicionais das culinárias locais. Alguns parecem do riquismo, quiçá burguesia de elitismo, sem dúvida a novidade para ficar de bem com idade que dará forte mediatismo como elegante baptismo. É o estar alegre em pronta demasia, talvez chamando por heresia na rápida vez da notória embriaguez, sem pedir licença nem algo que vença o aconselhável recato como prudente acto. No passeio de observação, ao perto uma exclamação, a voz de peixeira tem sempre atitude guerreira no seu negócio, para outros visível ócio e havendo quem acredite, jamais pelo que fite, poderá sempre contraposição ter a jeito de lição. Os velhos é que costumam ser os afoitos a tanto valer, nem que seja ao espelho que os veja em conversa destemida, até perante tanta nova bem vestida. A margem também se veste na beleza que se teste aos olhos agradados com tantos e bons predicados, não sendo qualquer miragem como se percebe de passagem. É mesmo para ficar embevecido e com tanto agrado sentido, desprovida de má interpretação, pois que acalorada recepção dá pela finda viagem, uma maravilhosa aragem, só contemplando paisagem e apreciando mensagem que se vê, lê e guarda por imagem como preciosa bagagem, para mais tarde reportagem se ver na recordação do rio e sua margem.


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