Pensamos que os caminhos possam nos levar sempre para frente, assim como nossos ideais, mas crescemos e convivemos com práticas que são desenvolvidas pelo coletivo e que chamamos de sociedade. Assim, meditamos e aguardamos pela sorte, onde para uns, ela os coroa e para outros, tornar-se ausente, deixando as dificuldades e o sofrimento selarem o destino.
Nunca perguntamos qual a história de cada um e o que os definem. Apenas subjugamos.
Descobrir quem é você e sua importância, é fundamental para definirmos as principais convicções da nossa própria evolução. Uma consciência evolutiva, onde todos os seres vivos compartilhem e desfrutem das mesmas regalias.
A concretização dos direitos fundamentais de cada cidadão, devem ser multiplicados pelo Estado e pelos atores privados que nele convivem, deixando claro através de políticas sociais que a derivação de espécies seletivas estão apenas na visão de grupos individualizadores que querem demonstrar a superioridade inexistente da construção histórica humana.
Em todos os âmbitos, inserimos limites de crescimento para aqueles que achamos que são desfavorecidos, mas esquecemos de nos arguir qual a diferença existente entre nós, simples cidadãos de uma sociedade altamente elitista.
Hoje, percebemos e vemos manifestações dos gritos de liberdade a muito asfixiados pela arrogância de uma supremacia desenvolvida nos conceitos de brancura. Porém, o desafio atual vem à tona para esclarecer que as diferenças não estão contidas na cor da pele, mas sim, no reconhecimento de uma sociedade justa, onde todos os cidadãos sejam complacentes na dissolução da opressão que advém do não respeito aos valores culturais e éticos, pois todos, sem exceção, vivemos sob o mesmo regime político e econômico, desfrutando das mesmas regras de convivência, e é esta convivência, que devemos praticar, pois só assim, criaremos parâmetros de conscientização de uma luta igual para todos.
Marcos Pereira
