Colei da FFP-UERJ

Visita Especial de Natal e os Presentes Imateriais que espero em 2022

Visita Especial de Natal e os Presentes Imateriais que espero em 2022

É Ano Novo eu sei. Então, quero aproveitar para dizer: Feliz Ano Novo! Mas queria compartilhar uma experiência vivida por mim e acho que não importa o ano em que aconteceu, penso que o mais importante é a essência do que foi vivido.

Dizem…. e, se não dizem… Eu digo: -As celebrações de “Fim de Ano” têm uma certa magia no ar. Minhas observações e encantamento por esta data cristã, mesmo não sendo praticante da religião e sabendo que decerto modo, ela foi incorporando e reinventando práticas de outras religiões na sua histórica constituição. Entretanto, ao longo dos meus já vividos 44 anos de existência – amando as magias de fim de ano, especialmente, as vinculadas as datas de Natal.

O que sei que nesses quarenta e quatro anos de vida, vivenciando por opção a ornamentação anual, constante dos espaços de trabalho e a minha casa, com adornos que nos aproximavam, ainda mais, da energia atmosférica e mágica natalina, que já em outubro tomavam conta das lojas e no final de novembro, normalmente, as ruas da cidade eram também dominadas pela magia do Natal.

Minhas observações e interações com as pessoas vêm comprovando, que de modo geral as pessoas, ficavam mais pacientes umas com as outras, parecendo que de algum modo, elas eram mobilizadas pelos melhores sentimentos do mundo: Generosidade, Bem Querer, Perdão, Empatia…

Será que podemos comparar, que assim como os Reis Magos presentearam o Jesus com incenso, mirra e ouro. O Menino Jesus passou a presentear o mundo todos os anos, nessa época com um a Generosidade, um sentimento que mexe com nosso “egoísmo”, na luta contra o capitalismo, ideal econômico, que reforça as relações, totalmente, contrárias: “ao dar sem esperar nada em troca”. Eu sonho que na luta, por um mundo mais justo em que essa energia e atmosfera que o “Espírito de Natal”: que essa vontade de querer bem, “que essa generosidade gratuita, seja o nosso modo de ser de todo dia ou o pão nosso de cada dia”.

Isso nos colocaria em uma “nova era”, bem diferente do Capitalismo: na qual as pessoas ficam felizes por terem coisas, “que outros seres são privados de ter”, por conta da distribuição desigual de renda. O Capitalismo corrompe a bondade humana. No Natal, se a gente não se cuidar, ele toma conta do nosso sentimento de generosidade, usando-o para nos endividar com os bancos, por meio de cartões de créditos e empréstimos. “Loucura essa perversidade na qual nos encontramos envolvidos”, diante do modo de organização de nossa sociedade.

Mas nesse Natal que acabou de passar, eu preciso contar que ganhei um presente diferente… Na noite do único Natal que não enfeitei a casa, aproximadamente, às 22 horas, a minha casa sem chaminé teve seu silêncio preenchido pelo som de uma campainha do sino de uma bruxa, que anuncia a chegada de visitas e, às vésperas de Natal que eu havia programado passar em outro lugar, quem será???? E pergunto: -Quem éééé….!? E do outro lado do portão uma voz conhecida da qual eu estava cheia de saudades de ouvir ao vivo diz: – Enfim, cheguei Rua João Batista Muralha, casa 44. Recebo correspondências daqui. Eu estou de passagem, estou de máscara, passando rápido, só pra te abraçar… E descabelada com roupa de andar em casa, abri o portão correndo para receber um dos presentes, senão o presente mais incrível e imaterial que já recebi: “A visita da Zezé do COLEI, que de passagem para Minas veio me abraçar”. Agradeço o incrível presente imaterial. Mesmo sem preparar a casa pela primeira vez em 44 anos a magia e o Espírito do Natal, não esqueceram de mim. Eu sou especialmente grata pelo Natal de 2021. Ele me fez pensar muito nas surpresas “IMATERIAIS” que, certamente, me aguardam em 2022.

Heloisa J. S. Carreiro (Coordenadora do COLEI da FFP/UERJ)

Foto: Autoria/Heloísa Carreiro

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