Confiar é lançar-se ao invisível,
É acreditar no olhar mais sensível,
É crer que a palavra não mente,
Que o gesto é sincero, que a alma é decente.
Mas… quantas vezes nos vemos feridos,
Por corações turvos, por falsos amigos?
Será que ainda existe bondade
Ou viveremos na eterna desconfiança,
Reféns de mentiras, da falta de lealdade,
Prisioneiros da dúvida que avança?
A confiança é chama que aquece,
É ponte que une e fortalece.
Mas quando se quebra, é fatal:
Um abismo profundo, um corte brutal.
É como o papel que se amassa e se guarda,
Mesmo alisado, a marca não tarda;
Os vincos permanecem, a dor se revela,
E cada lembrança se torna uma cela.
Quem perde a confiança, perde um tesouro,
Mais valioso que prata ou que ouro.
É pacto invisível, promessa sagrada,
Que, uma vez traída, jamais é restaurada.
Assim é a vida: lição que ensina,
Que a fé no outro é força divina.
Confiança quebrada não se refaz plena,
É cicatriz viva, ferida serena.
E no peito humano, tão cheio de esperança,
Resta o desejo: que volte a confiança.
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