Guerras
Você quer falar de guerra
Mas te convido
Olha primeiro a tua terra
E o que nela se enterra.
Não, não sou insensível
Entendo a dor dos de lá atingidos
Ucrânia , gaza, Israel
A sempre África esquecida
Mas aqui há também gosto de féu.
Há um renovo Nascido na cor certa
Como em qualquer lugar, correto
Desmerecido por gente errada
E mente equivocada.
Uma luta entre mar e rochedo
Forças antagônicas excessivas
Que fazem sofrer o marisco
Que em interno conflito
Não sabe quem é lei ou bandido.
Perdemos o tom original
Guiados pelo pecado capital
Dizimando de forma estruturada
Atrás de bolotas douradas.
Peço a paz em todo canto
Mesmo que o canto não seja o meu
Mas não me moverei em hipocrisia
Vendo meu povo dividido perecer
Quero-lhe celebrando a vida
Em sua tão marcante alegria.
Grito ao fim do medo
Grito por igualdade
Pela fé nas crianças
Por livres andanças
Por todos em justa conduta
E a Mãe verá que filho seu não foge a luta.
T. Cardoso


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