Desenvolvida em meio a lágrimas
Com o propósito de alcançar contagem infinita de linhas
E sempre buscando as palavras certas para não ter lugar para o erro
Não sabe o que é o poder da escrita
Entre um parágrafo e outro
Entre uma linha e outra
Entre um espaçamento e outro
As palavras ganham forma no papel
Mas são vazias de sentido para a autora
Sem uma impressão de si,
Ou seja, são palavras sem vida
Não são brincantes, tão pouco autoral
Uma escrita que não sabe o poder que as palavras possuem
Quando impressas no papel ganham, não só uma forma,
Mas uma potência que inspira, motiva e impulsiona
Uma escrita que transgredi os protocolos
Karolyne Cardoso da Fonseca – Graduada em pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores do Estado do Rio de Janeiro (UERJ/FFP). Bolsista do Coletivo de Estudos e Pesquisas sobre Infâncias e Educação Infantil (COLEI). Uma iniciante na escrita poética.


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