Moldei-me em silêncio ao que me exigiam,
Troquei meus caminhos pelos que pediam.
A cada conselho, a cada imposição,
Perdia um pedaço da minha canção.
Roubei de mim mesma o gosto, o desejo,
Calando a palavra, guardando o ensejo.
Vesti fantasias que não eram minhas,
Apaguei estrelas, destruí linhas.
Afetaram de forma tão proposital
O frágil tecido do meu emocional.
O esforço que fiz ninguém quis ver,
Pois olhos fechados não sabem ler.
E como na música ecoa a verdade:
“Todo mundo enxerga, menos tua vontade”.
Busquei aprovação, recebi pressão,
Ganhei cicatrizes no meu coração.
Agora desperto da dor disfarçada,
Retomo o meu riso, a voz calada.
Quem tenta moldar esquece o essencial:
Não se prende a alma… nem o emocional.
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