Olhar à volta
E não ver nada
Olhar de novo
E perceber tudo.
Os olhos atravessam abismos,
Descobrem a sensibilidade
Do que os rodeia.
Do quanto sabem e
Do quanto escondem;
Cadeiras e poltronas
E um tapete liso,
Almofadas se espelham,
Por cima da mesa
Onde está o rádio e um
Vaso de flores;
Cortinas escondem a janela…
O frio, vem frio
Pelo corredor
Entra por baixo da porta
Ou invade a porta
Que está fechada;
Sentir a simplicidade
Dessas coisas que não falam,
Porém, movem-se ao toque
É harmonizar-se com o ambiente;
Fazem parte do universo,
E nos acolhem em seu mutismo;
Olhar à volta é
Sentir a sensibilidade
Daquilo que é simples,
Para viver universalmente
Em harmonia.
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