Liberta-se do invólucro o espírito e sai
Buscando a Vida Eterna. O seu anseio.
Despede-se do mundo – este: aonde veio,
Pois cumpriu a missão que deu-lhe o Pai.
Mas ao chegar o dia em que o sopro esvai
E do carro da vida puxa o freio,
Tem de voltar ao Pai, junto a Seu seio.
Desprende-se da carne; feliz vai.
Aos prantos, ficam muitos corações
Que ofertam flores, velas, orações
Na tumba em que a matéria morta jaz.
Deviam ter dado amor quando vivia.
Não adianta mais; passou-se o dia.
Que ao menos deixem que descanse em paz.
João Rodrigues (Reriutaba – CE)


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