Imagine o seguinte cenário.
João é casado com Isabel há 5 anos. Ambos possuem 2 filhos: Miguel e Maria. Estes, ainda crianças, são bem cuidados, alimentam-se bem e todos os dias, nos horários de almoço, são levados ao colégio.
Miguel tem 6 anos de idade. Maria tem 2 anos. O garoto é esperto, dá-se bem no colégio. A professora Marta, da educação infantil, não se cansa de tecer elogios ao garoto. Já lê bem e escreve igualmente bem.
Maria ainda é pequena, mas já aponta também para sinais de esperteza. Garotinha calma, tímida, como a sociedade quer: bem feminina — apesar de ainda pequenina.
O casamento vai bem. 5 anos de casado não é fácil. Quem dirá 10, 20, 30 e a vida toda. Desentendimentos qualquer relacionamento tem. O casal resolve numa boa, sem gritaria, agressões e objetos voando. Normal.
A rotina era cansativa, sim. Período da manhã: ambos iam ao trabalho e as crianças ficavam na babá. Chegando o almoço, comiam e deixavam as crianças no colégio. A tarde era trabalho incessante. No fim da tarde buscavam as crianças na escola. Voltavam para casa, jantavam e dormiam cedo, umas 21h.
Porém, João se decepciona com o mesmo problema novamente. Pegou Isabel no flagra. Ele não cria no que via.
— Isabel, eu não posso crer no que estou vendo! O que é isso, mulher?! Você me prometeu que não faria mais isso!
Isabel não pode se conter. Chorou sem cessar. As lágrimas vertiam de sua face como as cataratas do Iguaçu.
O que houve, afinal? Chifre, traição ou mentira?
Ocorreu o que João mais detestava que ela fizesse. Inclusive, foi motivo de briga séria entre o casal. Quase deu divórcio uma vez.
Isabel, Isabel… Quem diria que voltaria a trair a confiança de João de novo. Não foi chifre, não. Foi uma nova dívida feita de novo no cartão de crédito sem o marido saber.


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