névoa chegando de novo
deixando tudo borrado
de longe não há luzes
que irradiem feixes
não iluminam momentos
se desfaz no esquecimento
fica a duvida se vivi tormentos
reparo os traços no chão
que um dia foram rotas de fulga
a tinta se apaga com a corrosão
do tempo que ficou
ando esquecendo quem foi que pisou
não reconheço mais meu rosto
ao ver meu reflexo na poça
que as lágrimas deixaram
esvanecendo todos os medos
que um dia me perfurou
de te pertencer o santo fruto
que fiz mofar no olhar
de todos os curiosos.
Luis (inventário025) – tecendo teias de memórias em palavras cruas & cheias de espinhos, um autor movido pela dor // @inventario025.


Deixe um comentário