Apenas saindo para espaço terrestre no sentido de observar anoitecer estrelado, quando julgando percepção esfuziante, sente regresso de Odette, ausente desde que as tendências outras eram e inovação estilística, simplesmente não existia. Mas afinal, são por aparência eles, com suas gastas rimas e histórias sem rasgos de aplauso, pregando no continuar de enredos situacionistas. Vem mais gente atrás, os interessantes destinatários, para os quais sempre importa bem escrever no inovado criativo interventivo estilo, anunciando nova tendência que vem para se manter por inúmeras vividas gerações. Havia futurismo e até neo-romantismo que romperam com estagnadas liberdades criativas, as quais pouco tinham para dizer, mas agora estão de volta, reforçadas no alegorismo e suas múltiplas vozes, antes somente conhecidas por Odette. Apesar de quem lá aparece distante no ansiado ver, depressa se constata não haver sinal de vida, sons e vozes são audíveis, mas talvez seja percepção mais desejada do que coisa diversa. Este mundo terá seu tempo, com razão que vem a caminho, tal como ela, a pioneira entendida de linhas todas, quando mente criativa está sempre absorvida no precioso algo, pronto a ser mostrado desde que venha gente disposta a colocar ouvidos e pálpebras no que tem vindo a ser engrandecido há várias temporadas. O continuar de visualização pelo espaço terrestre, anoitecendo com vistosas estrelas, parece não conseguir descortinar alguém chegando, tal e qual nevoeiro cerrado, indagando por sons e vozes, pretendidas ao cordial enfim cumprimento, o qual por visto infelizmente, não surge. Apenas este mundo existe, sem outro conhecido, quando restante social estará provavelmente entretido com tendências que nada trazem de novo, sem mentes abertas para nova criatividade de rompante entrando, futurista, neo-romântica e alegórica. Insistência por vozes, talvez desta vez com amplitude visual e assim mesmo, ela calorosa sorri, pioneira caminhante na literária tendência, Odette, trazendo inquantificáveis seguidores a quererem igualmente habitar por este espaço terrestre, um novo mundo criativo.
Luís Amorim, natural de Oeiras, Portugal, escreve poesia e prosa desde 2005. Tem já escritas cerca de 3400 histórias com 118 livros de ficção publicados, entre os quais, um primeiro em inglês, “Cinema I”, onde responde por 28 heterónimos (em prosa e poesia). Dos livros em prosa, constam vinte e oito da série “Contos”, “Terra Ausente”, “A Chegada do Papa” e dois livros de “Pensamentos”. Na poesia, igualmente diversas séries de livros têm alguns volumes, como “Mulheres”, “Tele-visões”, “Almas”, “Sombras”, “Sonhos”, “Fantasias”, “Senhoras” e o herói juvenil “Esquilo-branco”. Todos estas obras de poesia citadas, integram os designados contos poéticos, assim identificados pelo autor, aos quais se acrescentam “Lendas”, “Campeões”, “Músicas”, “Turismo”, “Palavras”, “Flores”, “27 Flores”, “Todas as Flores” e mais outros sete do universo “Flores”, onde este elemento surge em todos os enredos, como por exemplo “A ceia do bispo e outros contos poéticos”. A escrita também foi posta em narrativas poéticas, “Beatriz” (inspirada na personagem de “A Divina Comédia” de Dante Alighieri), “Paz”, “O Viajante”, “O Sino”, “A Sereia” e “O Mapa”, este com 3016 versos. Ainda a registar em poesia, “Refrões”, “Sonetos”, “Trovas” e quatro volumes de “Canções”. Dois livros foram publicados segunda vez, então com ilustrações de Paulo Pinto (“Almas”) e Liliana Maia (“Fantasias”). Tem ainda 11 livros de Crónicas e Biografias (incluindo 1 “Tempos de Oeiras”), 33 de Desporto, 1 de Art, 3 de Photos e 4 de Fotografia. Luís Amorim foi seleccionado por 473 vezes com contos, poemas e outros textos em concursos literários para antologias em livros, revistas e jornais em Portugal, Brasil, Suíça, Colômbia, EUA, Inglaterra e Bangladesh. É colunista da revista “Entre Poetas & Poesias” a partir de 2022 e integrante desde 2021 do Coletivo “Maldohorror”, onde histórias suas são publicadas em ambos os sítios, com regularidade. Desde Junho de 2024, escreve, edita e faz a revisão no jornal “A Voz de Paço de Arcos”, do qual também é o responsável pelo arquivo.
Sobre
Criada em 2020 pelo professor e poeta Renato Cardoso, a Revista Entre Poetas & Poesias é um periódico digital dedicado à valorização da literatura e da arte em suas múltiplas expressões. Mais que uma revista, é um espaço de conexão entre leitores e autores, entre a sensibilidade poética e a reflexão cotidiana.
Registrada sob o ISSN 2764-2402, a revista é totalmente eletrônica e acessível, com publicações regulares que abrangem poesia escrita e falada, crônicas, ensaios, entrevistas, ilustrações e outras formas de expressão artística. Seu objetivo é tornar a arte acessível, difundindo-a por todo o Brasil e além de suas fronteiras.
Com uma equipe formada por escritores de diferentes idades e áreas do conhecimento, buscamos sempre oferecer conteúdo de qualidade, promovendo o diálogo entre gerações e perspectivas diversas.
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