Projeto 16 Horas – Edição Jun.25 – Conto– “Entregar a mensagem” – Luís Amorim
Luís Amorim
A escrita canção é afecto e o conto ideal paixão, onde essas vertentes de enredo formam uma singular mensagem. Com esta por entregue, não há motivo para a solidão, apesar da marcante predominância que ela impõe, aceite por tristeza ao não ver a face diversa, a pretender libertadora conversa mas recebendo encolhida atitude imersa. E assim vai continuando, a canção não ouvindo, nem lendo o conto, mas como tarde é palavra que nunca se põe, o dia tem sempre aquela força da manhã, onde a desperta mente compõe e escreve, seja em verso ou pelo seu reverso, pretendendo dizer que afecto e paixão formam bela extensão e consonante intenção que pretende ser espelhada no pensamento destinado receptivo, sem duvidar afectivo, mas talvez ainda não o suficiente perceptivo. Resta o ficar paciente, esperando no engrandecimento de tanto ente versejado ou pelo seu directo correspondente predicado, onde a referida canção mais afectuoso conto, aguardam em jeito de mensagem por entregar, de onde por certo não terão qualquer pretensão em sair sem feita entrega, como se estivessem numa plataforma de espera interminável ao firmamento. Nesse estado, a invocação de adicional nível, sempre poderá ocorrer e, quem sabe, haver um especial atendimento por desnível que enfim se constate e pretenda bem corrigir, dotando no melhor possível um mais que promissor equilíbrio, consentâneo na certa medida com o esperar sabedor de afectos e outros igualmente correctos e, no sempre, respeitosos trejeitos predilectos. Entretanto, a notável criatividade vai progredindo e ampliando os largos horizontes, para que canção e poético conto tenham sua grande vocação bem virada para o entregar de mensagem no destino, o qual já tinha sido invocado no perante digno representante, finalmente presente e mais do que pronto a interceder com o seu nobre propósito de entregar a mensagem na melhor viagem porque existe sincera coerência em chegar à residência de tão bela essência na melhor referência com tais poesias e prosas, um amplo coração em literário hino a sorrir na dedicação perante o seu destino.
Luís Amorim, natural de Oeiras, Portugal, escreve poesia e prosa desde 2005. Tem já escritas cerca de 3400 histórias com 118 livros de ficção publicados, entre os quais, um primeiro em inglês, “Cinema I”, onde responde por 28 heterónimos (em prosa e poesia). Dos livros em prosa, constam vinte e oito da série “Contos”, “Terra Ausente”, “A Chegada do Papa” e dois livros de “Pensamentos”. Na poesia, igualmente diversas séries de livros têm alguns volumes, como “Mulheres”, “Tele-visões”, “Almas”, “Sombras”, “Sonhos”, “Fantasias”, “Senhoras” e o herói juvenil “Esquilo-branco”. Todos estas obras de poesia citadas, integram os designados contos poéticos, assim identificados pelo autor, aos quais se acrescentam “Lendas”, “Campeões”, “Músicas”, “Turismo”, “Palavras”, “Flores”, “27 Flores”, “Todas as Flores” e mais outros sete do universo “Flores”, onde este elemento surge em todos os enredos, como por exemplo “A ceia do bispo e outros contos poéticos”. A escrita também foi posta em narrativas poéticas, “Beatriz” (inspirada na personagem de “A Divina Comédia” de Dante Alighieri), “Paz”, “O Viajante”, “O Sino”, “A Sereia” e “O Mapa”, este com 3016 versos. Ainda a registar em poesia, “Refrões”, “Sonetos”, “Trovas” e quatro volumes de “Canções”. Dois livros foram publicados segunda vez, então com ilustrações de Paulo Pinto (“Almas”) e Liliana Maia (“Fantasias”). Tem ainda 11 livros de Crónicas e Biografias (incluindo 1 “Tempos de Oeiras”), 33 de Desporto, 1 de Art, 3 de Photos e 4 de Fotografia. Luís Amorim foi seleccionado por 473 vezes com contos, poemas e outros textos em concursos literários para antologias em livros, revistas e jornais em Portugal, Brasil, Suíça, Colômbia, EUA, Inglaterra e Bangladesh. É colunista da revista “Entre Poetas & Poesias” a partir de 2022 e integrante desde 2021 do Coletivo “Maldohorror”, onde histórias suas são publicadas em ambos os sítios, com regularidade. Desde Junho de 2024, escreve, edita e faz a revisão no jornal “A Voz de Paço de Arcos”, do qual também é o responsável pelo arquivo.
Sobre
Criada em 2020 pelo professor e poeta Renato Cardoso, a Revista Entre Poetas & Poesias é um periódico digital dedicado à valorização da literatura e da arte em suas múltiplas expressões. Mais que uma revista, é um espaço de conexão entre leitores e autores, entre a sensibilidade poética e a reflexão cotidiana.
Registrada sob o ISSN 2764-2402, a revista é totalmente eletrônica e acessível, com publicações regulares que abrangem poesia escrita e falada, crônicas, ensaios, entrevistas, ilustrações e outras formas de expressão artística. Seu objetivo é tornar a arte acessível, difundindo-a por todo o Brasil e além de suas fronteiras.
Com uma equipe formada por escritores de diferentes idades e áreas do conhecimento, buscamos sempre oferecer conteúdo de qualidade, promovendo o diálogo entre gerações e perspectivas diversas.
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