Chão de terra, marrom bem assentado,
vê-se a sombra do vão trabalhador
que se sustenta com suor e dor,
dia após dia vai seco e arrastado.
O tempo não se faz bom aliado.
Não bastasse o sol, vem forte calor,
que ao lhe queimar a pele, muda a cor.
Deixando em seu semblante ar de cansado
Com temor em perder seu compromisso,
diz a si próprio em pleno alvorecer:
– Cansaço? Nem há como pensar nisso!
– Peço aos céus força! Não posso ceder!
E todo dia, Deus, sabendo disso
me enche de fé durante o adormecer.
Josileine Pessoa F Gonçalves
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