Hoje, 23 de abril, celebramos o Dia da Língua Inglesa, uma data que pode parecer apenas simbólica, mas que carrega consigo uma história rica, potente e profundamente humana. A escolha não foi ao acaso: foi em 19 de fevereiro de 2010 que o Departamento de Informação Pública das Nações Unidas decidiu oficializar a data (documento OBV/853-PI-1926), marcando o dia 23 de abril como o momento para homenagear a língua inglesa dentro da ONU e em todo o mundo.
A escolha do dia 23 também é uma homenagem a William Shakespeare, um dos maiores nomes da literatura universal, que nasceu e morreu nessa mesma data. Mas celebrar o inglês é muito mais do que relembrar grandes nomes: é reconhecer o poder das palavras para conectar pessoas, culturas e histórias.
A língua inglesa hoje ultrapassa fronteiras. Está presente em mais de 100 países e é falada por mais de um bilhão e meio de pessoas. É o idioma da diplomacia, da ciência, da tecnologia, do cinema, da música e, claro, da literatura. Quem nunca foi tocado por um verso, uma canção ou um discurso em inglês, mesmo que traduzido? Quem nunca repetiu uma frase de um filme ou sentiu que uma palavra em inglês dizia exatamente aquilo que era difícil expressar em sua própria língua?
Mas o inglês que celebramos hoje não é apenas o inglês da Inglaterra. É o inglês da Nigéria, da Índia, da Jamaica, dos Estados Unidos, da África do Sul, do Canadá. É o inglês carregado de sotaques, cores e identidades. Um idioma que foi moldado por histórias de migração, resistência e também de encontros culturais. Cada variação do inglês traz em si a marca de um povo, de um tempo, de um jeito único de ver o mundo.
Por isso, neste 23 de abril, mais do que lembrar datas ou dados, que a gente possa sentir o que essa língua representa. Que a celebração do inglês seja também um convite à escuta, à empatia e ao diálogo. E que possamos usar as palavras — em qualquer idioma — como ferramentas para unir, expressar e transformar.
Porque, no fim das contas, o mais bonito em qualquer língua é a forma como ela nos ajuda a sermos mais humanos.


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