No dia 23 de abril, o Brasil celebra o Dia Nacional do Choro, uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha, mestre do gênero e um dos maiores nomes da música brasileira. Compositor de clássicos como Carinhoso e Lamentos, Pixinguinha foi essencial para consolidar o choro como uma das expressões mais autênticas da nossa cultura.
O choro — ou chorinho, como é carinhosamente chamado — nasceu no século XIX, nas ruas do Rio de Janeiro, resultado da mistura entre ritmos africanos, melodias europeias e a criatividade brasileira. Ele é, ao mesmo tempo, técnica apurada e emoção pura. Seus solos de flauta, bandolim, cavaquinho e violão carregam saudade, alegria e improviso — tudo junto, numa conversa entre instrumentos.
Celebrar o Dia do Choro é lembrar que nossa identidade também se constrói pela música. É reconhecer os artistas populares, os músicos de rua, os compositores que traduzem a alma brasileira em notas musicais.
Mais do que uma data, é um convite à escuta atenta, ao resgate das raízes e ao respeito por um patrimônio que pulsa há gerações. O choro vive — e emociona — em cada acorde. E merece ser celebrado com orgulho e sensibilidade.


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