Semana agitada, ruas cheias em um pequeno bairro da Zona Metropolitana aqui no Rio de Janeiro. Com um olhar investigativo, mas também reflexivo, percebi que no quarteirão de uma mesma avenida há quatro farmácias. Em outro bairro vizinho, em seu quarteirão, existem seis bares! O mais incrível é que há consumidores frequentes para esse tipo de comércio.
Lembrei-me de uma breve conversa com uma conhecida de longa data, que voltara recentemente de uma viagem à França. Ela comentou, entusiasmada, que lá em cada esquina tem uma livraria. Curiosa, questionei se há público suficiente para tantas lojas. Ela sorriu, dizendo que sim, descreveu como são os espaços que as pessoas frequentam diariamente nos intervalos das refeições e na saída do trabalho junto a um bom café. Fiquei encantada!
Nesse exato momento, imaginei como seria o nosso país, se fôssemos colonizados pelos franceses. De imediato, visualizei uma nova arquitetura da cidade: museus, teatros e bibliotecas. As pessoas com finos trajes, as crianças estudando gratuitamente em período totalmente integral…
Minutos depois, parei de divagar porque fiz uma comparação com outros países da África que foram colonizados pela França e não vivem o mesmo perfil do país colonizador. Suspirei.
Livros com preços acessíveis, para todas as idades e de diversos tamanhos. Prateleiras do chão ao teto, uma livraria por esquina!
Será utopia? Todas as pessoas com o “vício” de ler! Essa deveria ser a mais perfeita embriaguez!
Homenagem ao dia mundial do livro [23/04]
Ivone Rosa
@profaivonerosa
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