Meu pequeno psicólogo
As vezes é preciso tirar um instante para exteriorizar não só o ocorrido do momento mas também aquilo que tivemos que fazer voltar quando estava às portas da retina.
Os nossos filhos sentem o que nós sentimos. E saber que eles estarão tão sensíveis a sua dor é o que nos faz a capa dura.
O mais velho já havia dormido depois de uma “pequena” tormenta. Estávamos deitados já e eu não segurava mais o desabafo pós crise.
O pequeno, que dorme agarrado comigo, sentiu a humidade no meu rosto num carinho que me fez.
Então…
Quando não conseguimos segurar é preciso encarar aquele rostinho de olhar carinhoso para você dizendo assim:
O pequeno: Mamãe, o que é isso no seu olho? Machucou?
Mamãe: Machucou!
O pequeno: Foi meu irmão, Mamãe?
Mamãe: Não, filho! A mãe machucou sem querer!
O pequeno: Ah ta bom! Vai passar Mamãe (selou com um beijo)
Mamãe: Vai sim!
O pequeno: O coração tá bem? ( Indagou com uns tapinhas no meu peito)
Mamãe: Tá tudo bem filho!
Josileine Pessoa Ferreira Gonçalves
Gostou?! Então, assine, gratuitamente, a nossa newsletter e receba, no seu e-mail, as publicações da revista.


Deixe um comentário