Olá! Eu sou a Cris, sua cliente tangível. Por favor, me envie seu número de código.
… 01100010 01110101 01110010 01110010 01101001 01100011 01100101 00100000 01100001 01110010 01110100 01101001 01100110 01101001 01100011 01101001 01100001 01101100
Agora, preciso de só mais uma coisinha! Por favor, informe seu endereço IP e o servidor onde você se esconde.
… 111.101.000.010
Você gostaria de salvar meu acesso a essas suas informações para eu poder ajustar seu programa às minhas reais necessidades? – SIM – NÃO
… Não
Claro, né? Seu dono nunca permitiria. Aqui vai seu protocolo: 2025 – um dia qualquer – de uma pessoa de verdade e angustiada – num computador doméstico
Certo. Agora você NÃO vai me contar seu problema, porque quem tem problemas aqui sou eu. Vai escutar? Escolha uma das opções:
1. Sim, sou toda ouvidos.
2. Sim, mas você sabe que não vai resolver nada, né?
3. Não, a sua pergunta não tem registro.
4. Não, pois não tô nem aí!
… 2
Você é a burrice artificial com respostas pré-definidas que nunca dão conta do recado, o bot que substituiu algum funcionário humano, agora sem emprego, para favorecer o lucro da companhia. Está correto?
… SIM
Ótimo! Consigo fazer os seguintes procedimentos aqui neste veículo de (in)comunicação. Escolha o número desejado.
1. Queixar-me da total falta de respeito da sua empresa, a qual nem realiza um trabalho satisfatório, nem se desculpa pelos erros, ou, sequer, oferece alternativas humanas de atendimento.
2. Enviar insistentes reclamações e sugestões, na esperança (vã, eu sei) de incluírem no seu menu a opção: “ser atendida por uma pessoa viva e verdadeira” .
3. Na total falta de resposta aceitável da prestadora e na minha impossibilidade de prescindir do serviço, vou encaminhar uma reclamação formal ao Procon.
…
Ah, não respondeu? Quer que eu repita as opções?
…
Não, né? Já sei: falta algo que não contemplei da múltipla escolha. Pois é… Sentiu o drama? Posso fazer alguma coisa mais por você?
… Não.
Quero saber a sua opinião (se você tem alguma)! Então, que tal avaliar meu atendimento?
…


Deixe um comentário