Queria achar a saída, a aspirina da alma
Pra essa dor que não sangra e nem tem cor
Tô com medo desse espectro malvado
Que por inúmeras vezes já me atacou
Primeiro ele entra no meu filho
O domina como um espírito ruim
Que não consegue controlar seu instinto
E parte de braços pra cima de mim
Meu filho dentro dele está inconsciente
Não percebe o que fez até acordar
E depois de golpes e gritos até ele sente
Se arrepende e chora por desse jeito me tratar
O choro dele se junta com o meu
Pelo filho que o espectro me levou
Pela parte árdua que ele me deu
Pelo azul enganoso que no fim nublou
Josileine Pessoa F Gonçalves
02 de julho de 2022
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