Há muito tempo, o trilho da aldeia já não era suficiente para o diário e caminho alternativo foi procurar outro poiso com mais potencial de futuro desenvolvimento. Saco pelas costas a fazer de mala larga e pesada até onde pensou melhor edificar uma casa modesta, qual cabana de improviso para dois, no meio de quase deserto. Logo repetiu sua agricultura face de aldeia e à força de seus braços, trabalharam campos até margens de lago próximo, o que cativou viajantes dispersos que chegavam sem estarem unidos como equipa combinada. Decidiram habitar e trataram de construir algo idêntico, campos seus em princípio de local desenvolver como uma nova terra bem maior do que anteriores aldeias, de onde todos saíram. Começaram a surgir igrejas, mercearias, escolas, postos de saúde, lojas várias e leis que regulassem vida em comunidade. Mais à frente, também os comboios deram sua aproximação, carregados de mercadorias, quando antes outros transportes de aparência bastante modesta faziam esse serviço. Caminho para se chegar ao novo local nunca deixara de ser um trilho velho, a lembrar aqueles das pequenas aldeias, mas com o progresso tão iminente, rápido virou uma estrada com movimento crescente, a muito cativar por igual, adicionais luzes e comunicações, feitas em telégrafo que tudo contava sobre o mundo envolvente, feitos e proezas diversas, mas também atrocidades e dificuldades que pareciam mesmo longínquas ao início. Só que estrada cada vez mais de rumo urbano, na ajuda telegráfica, depressa trouxe o mundo ao sítio pacífico no sempre, de primeira apresentação, as pessoas e bens de agradável acolhimento, mas com maldades à espreita, o que fez seguinte vez já foi realmente diferente. Sem haver alguma discrição, aproveitamentos foram imagem de marca ao local, outrora sossegado, para dar ainda pior de si quando foi tomado sem contemplações, aos interesses de novos sujeitos voltados apenas para si próprios. Perdeu-se o maior bem em paz, gente saiu em grande número na procura de outros trilhos, enquanto os pássaros já haviam seguido telégrafo em linha quase recta para distantes aprazíveis calmos lugares, esperando pela chegada de seus próximos habitantes. Estes foram abrindo caminho, à procura de campos tranquilos e perto de longo rio, lá estavam os cantantes pássaros, talvez os mesmos, recebendo com agrado quem, de imediato, tratou de construir e aprontar na mesma medida, o que fizera antes, agricultura de aldeia novamente em regresso, esperando que progresso, dessa vez não fosse maléfico para tanto. No meio disto tudo, par de início na construção agrícola e não só, fazia pela sua vida outra vez, quase um desespero feminino em como aziaga existência ainda poderia ter novos episódios. Sossego de pronto, em como par que eram, tinham-se por mútua compreensão, ficando convicta promessa de que iria tirá-la daquela escuridão, pelo caminho mais luminoso, ainda que nessa ocasião, já não existisse até ver, telégrafo na estrada do urbano desenvolvimento. Estavam juntos e isso era o mais importante.


Deixe um comentário