O grito que nasce na sombra da mente,
Silencioso e lento, quase imperceptível.
Ele percorre os dias, disfarçado e rente,
Mas ninguém o vê, ele é invisível.
É um pedido de socorro que morre no peito,
Uma súplica que dança entre as sombras da dor,
Escondido na máscara de um “eu estou bem, eu aceito”,
Quando a alma implode em um silêncio de horror.
As mãos que tremem, o olhar distante,
São sinais esquecidos no caos do viver,
E o grito mudo, agoniante e constante,
Se perde na pressa de quem não quer ver.
Então, quando a queda é profunda e fatal,
O eco do ato ressoa, pesado demais.
E o mundo se pergunta, de forma brutal:
“Por que não vimos? Por que não fizemos mais?”
Mas é tarde demais, o socorro se apaga,
Na poeira do tempo, no vazio do além.
Só resta o silêncio que o vazio propaga,
E a ausência que fica, gritando também.
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