Alguns fatos acontecem e não conseguimos explicar ou mesmo entender. Há mais de 15 anos frequento uma casa onde haviam dois pinheiros no quintal, um de cada lado do portão. Anos depois, fui conhecer a história de ambas as árvores.
Um casal de europeus trouxe as duas mudinhas de lá e plantaram ao mesmo tempo. A esposa do lado direito e ele do lado esquerdo da entrada. Os pinheiros cresceram, incrivelmente, com a mesma altura sem nenhuma poda.
Foi durante a pandemia que o senhor faleceu e, aos poucos, a árvore do lado esquerdo foi secando até não possuir nenhuma folha. Quatro anos depois, a mulher também morreu e aconteceu a mesmíssima coisa!
“Verdade não é o que você ouve, mas sim o que realmente sabe!” Presenciei o desfolhamento, os galhos secos e a tristeza dos atuais proprietários.
Aproveito para também citar como exemplo a morte da querida escritora Marina Colasanti. Um mês após sua partida, seu marido faleceu.
Para além de sabermos que a vida é finita, precisamos refletir sobre a eternidade desse sentimento, excepcionalmente para algumas pessoas.
Almas gêmeas? Coincidência? Mistérios entre o Céu e a Terra?
Penso na improvável casualidade dos encontros. Creio que o Universo conspirará sempre “a favor” do amor. Certamente esses casais já se reencontraram.
Ivone Rosa
@profaivonerosa
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