Às vezes tenho medo de perder
Justamente por não conseguir esquecer
Ou simplesmente não conseguir alcançar a sanidade.
Eventualidades, tropeços
Faz parte
Acho que tudo isso são vantagens ao vencer essa jornada.
Mas aí é que tá, você tá vivendo pra quê?
Viver pra você ou alcançar algo pra mostrar alguém?
Até quando vamos ficar nessa sangria em mostrar algo por outro?
O corpo no topo a cabeça no poço.
Errar com as minhas convicções é muito mais difícil
Pois pra isso tudo acontecer, minha sanidade devia ser o início.
Pra pôr em prática tudo aquilo que pratico e acredito.
Devia ser egoísta
Taxada de vitimista
Parar de ser isca
Ou melhor, achar que é
E por mais que o coração insista, a cabeça persista em pensar, no momento eu só quero gritar …
Pausa.
Me tornei âncora
Com um barco pausado
Seguro de que está resguardado
Viva!
Nesse barco tem pessoas
Festas
Fogos
Bebida liberada
E cá estou eu, âncora.
Funda, presa, com o peso do barco que flutua
Pelo meu alcance e ir ao fundo para o outro…
Cansei de alcançar.
Esse texto não é sobre barcos.
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