No Ônibus
No Ônibus
Devaneava ela
Olhando a janela
Com ar de pensativa,
Entre lembranças vivas
Saindo da realidade…
Em seu rosto, serenidade,
Refletindo na janela, enigmático semblante.
Ah! Poderei ter dela um sorriso que me acalante
Em abraços e amores de felicidade?
Aos meus olhos ela é real, sim é de verdade!
Em tudo, beleza, ternura, sorriso, olhar…
Singela, e do meu lado do banco,
Com os dedos, nos cachos, a encaracolar.
E voltando a si, ela vira o rosto e nota-me,
Perguntando apenas: “O que foi?”,
Entre suaves risos, bem acanhada.
– Apenas admirando a mais bela
Sentada, sorrindo e sonhando, perto da janela.
Ezequiel Alcântara Soares
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O ato de traduzir um signos aquilo que sente não o torna um humilde poeta, como diz. Caminhar por eles e conseguir fascinar pela beleza das idéias e das palavras escolhidas, como garimpadas por sua preciosidade, o torna mais uma pessoa especial que teve como berço uma terra rica, inclusive de gente de muita coragem e forte, como já se referiu um outro brilhante escritor.
Sempre gostoso quando o poema nos permite não só visualizar o cenário, como também embarcar nos devaneios dos personagens, a conjecturar coisas. Continue com sua escrita, e voe alto <3
Muito bom o artigo! Me ajudou muito. Obrigada