“Enquanto nos Vênus, juro a Marte”
Ar mais puro do paraíso
Meu pecado capital
Dono do meu equilíbrio
Me balança pro bem, me faz sentir mal
Do fruto proibido
Ao Éden cativante
Da Avareza à soberba
Ele muda num instante
Coração doído
Marcado por pecado
Até hoje se sente perdido
Insiste em sofrer calado
Acorrentada
Presa por pensamentos
Inspirada na Caverna de Platão
Cova cavada por sentimentos
Mito
Não minto
Fé
Verdade
Crença, religião
Me dá uma dose de vaidade
Mundo avarento
Um tanto quanto assoberbado
Você me fez Hera
E achou isso irado
Se sentiu Zeus
Dominamos o Monte Olimpo
Sentou na beira dele, riu
Perguntou o que sinto
Eu não sabia o que responder
E agora ainda menos
Talvez eu me sinta Afrodite
Esperando o dia em que nos Vênus
Às vezes te quero por completo
Às vezes em parte
Mas planeta vermelho nenhum
Pode me impedir de a marte.