Duda Rodrigues

“Enquanto nos Vênus, juro a Marte”

Ar mais puro do paraíso
Meu pecado capital
Dono do meu equilíbrio
Me balança pro bem, me faz sentir mal

Do fruto proibido
Ao Éden cativante
Da Avareza à soberba
Ele muda num instante

Coração doído
Marcado por pecado
Até hoje se sente perdido
Insiste em sofrer calado

Acorrentada
Presa por pensamentos
Inspirada na Caverna de Platão
Cova cavada por sentimentos

Mito
Não minto

Verdade
Crença, religião
Me dá uma dose de vaidade

Mundo avarento
Um tanto quanto assoberbado
Você me fez Hera
E achou isso irado

Se sentiu Zeus
Dominamos o Monte Olimpo
Sentou na beira dele, riu
Perguntou o que sinto

Eu não sabia o que responder
E agora ainda menos
Talvez eu me sinta Afrodite
Esperando o dia em que nos Vênus

Às vezes te quero por completo
Às vezes em parte
Mas planeta vermelho nenhum
Pode me impedir de a marte.

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Duda Rodrigues

Sou a Maria Eduarda Rodrigues, uma grande admiradora da poesia. Escrevo pequenas ficções e poemas sobre situações com as quais me identifico, principalmente questões referentes à atualidade. Bem vindos!

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