Marcos Pereira

CORRUPÇÃO, A PROPOSTA SEM PRECEDENTES.

Estampada nos jornais, o brasileiro vê atônico os escândalos de corrupção que se repetem com uma regularidade que podemos chamar de monotonia. 

Diante de uma crise sem precedentes, os valores éticos são banalizados por ausência de ações corretivas e eficazes.

Com todos esses episódios, nos perguntamos, há mais corrupção hoje do que antes? 

Na realidade, a pergunta deveria ser: aumentou a corrupção ou aumentou a percepção e a postura diante dela?

Hoje, o governo chama de transgressão o que na realidade deveria ser chamado de corrupção, gerando uma diferença entre os termos. Levando-nos a pensar que para a população a justiça é diferenciada, enquanto para os governantes, a transgressão se mostra amancebada com o jogo de poderes e suas alianças. Isentando-os de eventuais atuações que por ventura os conduziriam as verdadeiras penas e práticas das leis para um cidadão sem foro privilegiado.

Por não respeitar as leis regidas pelos poderes, os governantes não tem como pedir ao povo que as respeite, pois ele próprio vê sua base de aliados transfigurando as leis que eles mesmos criaram.

Apesar da constituição rezar que somos um Estado democrático e que todos nós somos iguais perante a lei, à população não vê essas igualdades inseridas na carta magna surtir efeito quando se fala de políticos.

Não podemos esquecer que para termos uma democracia, é necessário que os poderes governem sem eximir seus direitos, pois só assim, poderemos viver uma democracia fundamentada na igualdade em direitos, evidenciando um futuro promissor para todos.

Marcos Pereira

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