Marcos Pereira

2020, A ODISSÉIA DO NOVO MILÊNIO.

Chegamos ao final de 2020 marcados por uma pandemia que continua a nos assolar e nos mostrar a grande ruptura das sociedades contemporâneas, deixando registrado na história que independente de classe social, todos somos vulneráveis a qualquer vírus exterminador, não só de vidas, mas de uma regressão econômica global.

Nos poucos meses do ano, assistimos estarrecidos o número de mortos e enfermos pelo pior vírus que foi detectado neste milênio. Durante sua evolução, o mundo enfrentou e continua enfrentando um fantasma incombatível. Talvez, esta grande pandemia forçou-nos a pensar que todos estamos no mesmo barco, seja pobre, rico ou poderoso como alguns se acham. A prioridade para nos proteger, passou a ser a proteção do outro.

No meu entender, o que mais distingue a atual pandemia, é o fato que associada a ela, a humanidade está constatando o seu próprio extermínio.

Por aqui, está situação fica mais evidente quando o governo se mostra incrédulo a evolução da ciência e da tecnologia, deixando claro que a cúpula governamental não possui nenhum preparo para analisar os números evidenciados a cada dia pelo contágio do Covid-19. Na realidade falta-nos tudo, inclusive a consciência do próprio povo.

Estudiosos evidenciam ao mundo que o desmatamento das florestas tende a aumentar as pandemias zoonóticas no futuro. Sem as matas, cada vez mais animais silvestres que são hospedeiros de vários vírus maléficos ao homem, entrarão em contato conosco, aumentando o risco de novas pandemias.

É notório que a sobrevivência de qualquer sociedade, depende circunstancialmente de uma evolução socioambiental e hoje, infelizmente, nós brasileiros somos os primeiros no ranking dos maiores devastadores das nossas florestas, ocasionando um verdadeiro colapso nos ecossistemas.

Todos estamos expostos as consequências do que estamos vivendo. Assim, não podemos pensar no e se, pois o destino não decide tudo, todos temos escolhas e são essas escolhas que nos trará mais consciência para tudo que praticamos e idealizamos para o nosso futuro.

Marcos Pereira

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