Imagem de Colin Behrens por Pixabay
Menino Zumbi
Das redes era tão dependente.
Que nada de útil fazia.
De uma vida tão deprimente.
Onde até o amor jazia.
No início achava tudo normal.
Viver com a mente em uma prisão.
O que foi se tornando um ritual.
Dormir e acordar em outra dimensão.
Aos poucos deixou de criar laços.
Sem perceber virou um menino zumbi.
Na sociedade foi perdendo espaços.
E somente online estava ali e aqui.
Poderia tê-la usado em seu benefício.
Infelizmente não houve limite.
Hoje é um lacaio de seu próprio vício.
Que uma grande doença do mundo omite.
Sintomas de uma nova geração.
Que da tela não consegue desgrudar.
Hipnotizados em grande alienação.
Gados bem mais fáceis de manipular.
*Poema premiado com Menção Honrosa no 12° Concurso Francisco Beltrão de Literatura 2019
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