Chegamos a este mundo, com a missão de praticarmos e desenvolvermos os nossos desígnios. Porém, vivemos em um mar de lamentações, onde achar o maior tesouro, é encontrar a cura. Cura esta, que não é vista a olhos nus, mas que está centrada em nós mesmos. Talvez, ela esteja pulsando dentro do nosso peito, onde tudo faz sentido.
A vida, nos permite vivenciarmos experiências que nos levam a analisar em qual estância podemos nos transformar, mas para isto, temos que reconhecer e entender as nossas ações em cada experiência do ato praticado. Por herdamos este arquivamento, cabe-nos analisar as nossas experiências, trazendo à tona, o que precisamos para sermos um fator de mudança.
Todavia, está análise, nos fará abandonar o âmago de nossas atenções, reconhecendo que somos a continuação de tudo, fazendo-nos entender, que é necessário ver no outro, o sentido do nosso próprio eu.
A missão que possuímos, não é a salvação alheia, mas a nossa própria. No entanto, ela não estará inserida nos fatos e inserções constantes de regras intituladas e promessas de luxúrias que almejamos.
Na realidade, enquanto não praticarmos o verdadeiro sentido das tarefas a nós designadas com ética correta e amorosa, jamais iremos entender qual a nossa verdadeira missão.
As palavras, não mudam os homens, mas o sentimento de amor, humildade e gratidão, transformam a sua essência.
Não somos Matuzalém. Porém, desejamos a eternidade, mas a percepção e a compreensão é que irão nos mostrar os aspectos escondidos daqueles que nos circulam, pois tudo que está ao seu redor, diz respeito a você. Afinal de contas, toda experiência e toda relação, é uma oportunidade de transformamos o mundo, reconhecendo a nossa verdadeira missão.
Marcos Pereira.
