Giovanna Bayona

Mundo Injusto

 Desde pequena eu sempre tive o instinto de “justiceira” não que eu fosse a criança mais correta do mundo, mas sempre questionava o que eu achava ruim. Na adolescência isso se intensificou, comecei a pesquisar mais assuntos e causas que me interessavam e não perdia a chance de problematizar uma conversa de família até se isso fosse preciso. Hoje eu ainda problematizo muita coisa, mas aprendi que só isso não basta, tem que saber escolher nossas batalhas e buscar soluções em vez de só reclamar. Eu também analiso, com uma conversa vou conseguir resolver isso? Vai mudar a vida de alguém? Se não, eu nem me desgasto.

Não suporto preconceitos, não porque eles são ruins mas sim porque significam ignorância, a falta de conhecimento sobre algo. As pessoas em sua grande maioria tem preguiça de conhecer aquilo que não é da sua zona de conforto. Preconceitos são o maior combustível para injustiças no geral, mas isso sempre levanta a questão. O que é justo pra cada um? Claro, falo de justiça moral de cada um, pois o que é justo para mim pode ser injusto para você.

Lembro de vários momentos da minha vida ter questionado sobre como o mundo é injusto, uns com pouco, outros com muito, essa filosofia toda de que faz parecer que a vida é só coisa ruim, mas não é, como diz na animação O Rei Leão “faz tudo parte do grande ciclo da vida”. Pra ter o equilibro sempre vamos ter a presença do bem e do mal, sempre vamos ter a justiça e a injustiça, o preconceito e a empatia, o conhecimento e a ignorância. O mundo é feito de antônimos e precisamos deles, porque como podemos reconhecer o que é justo sem a injustiça por exemplo?

O mais importante é o que você escolhe fazer na sua vida diante de todas essas configurações existentes, quais ações você tem perante tantas injustiças e maldades, como você se comporta nas diferentes situações? Acho que a vida é nossa maior escola de aprendizado moral, e é nosso dever limpar a bagunça que fizemos nesses milhares de anos, onde hoje em dia tudo bem você despejar ódio na internet porque alguém pensa diferente de você. Temos que voltar a essência de ser humano, de ser mais questionador sobre o que está errado, de parar de se acostumar com o que é mais fácil.

É preciso romper essas barreiras de preconceitos, de falta de confiança no próximo, de falta de carinho. É preciso compartilhar o bem, e pra tudo isso as vezes será necessário se posicionar, ter conversas difíceis ou apenas pequenas atitudes no dia a dia. Mas é preciso fazer algo, pois ficar parado só nos leva sempre a questão inicial:

Porque o mundo é tão injusto? Questionar sem agir, não muda nada.

 

Meu Instagram: @giovanna.bayona

Fontes:

Imagem Destacada e Imagem Interna: Imagem de <a href=”https://pixabay.com/pt/users/cqf-avocat-6428802/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=2755765″>CQF-avocat</a> por <a href=”https://pixabay.com/pt//?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=2755765″>Pixabay</a>

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Giovanna Bayona

Giovanna Bayona escreve desde dos 16 anos para se encontrar e entender seus sentimentos, porém só com 22 anos se reconheceu como escritora e começou a divulgar suas crônicas e algumas poesias nas redes sociais, o que abriu portas para alguns projetos literários como a participação no quadro Saideira (2020) e no Sarau das Mulheres (2021) ambos no Canal Literaweb no Youtube. Possui participações em duas antologias da Editora Psiu e também participou da primeira edição da Coletânea Palavra em Ação da Editora Jornal Alecrim (2021). Agora também colunista da Revista Entre Poetas & Poesias pretende continuar expandindo sua escrita para todos que assim com ela são apaixonados por palavras.

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