O Cavaleiro
O Cavaleiro
Armadura de prata, espada erguida,
Segue à batalha por causa da cruz
Que lhe absorve os erros e o seduz
Com honrarias, glórias e pós-vida.
Assim, co’a paixão tão enlouquecida,
Mata, destrói… O caos sempre produz
Campos de sangue, de trevas, sem luz,
Um massacre de vidas não vividas…
Quando as espadas dançam sem razão,
São destinadas sempre a padecer
Sem concluir a própria ambição.
Onde ficam as honras ao morrer?
Suas glórias trouxeram salvação
Aos pecados que veio a cometer?
Ezequiel Alcântara Soares
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