Consagrada artista Regina Silveira aborda carreira e criação, no projeto Na Quarentena, do MNBA
Gravadora, pintora, arte-educadora, entre outras habilidades, Regina Silveira nasceu em Porto Alegre/RS (1939), mas vive atualmente em São Paulo. Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, com grande destaque na arte conceitual brasileira, a artista investigou a tensão entre movimento e perspectiva espacial, inserindo significado político em instalações que respondem a locais específicos.
Parte de sua trajetória e do seu processo de criação poderão ser revisitados no vídeo que será apresentado no Projeto Arte em Diálogo – Na Quarentena, esta sexta, dia 25 de setembro, às 16h, nas redes sociais do MNBA: Facebook – MNBARio e Instagram – @mnbario
Reconhecida por suas explorações paródicas do espaço através de construções geométricas, a obra de Regina é celebrada tanto pelo rigor conceitual quanto pelo impacto formal.
Regina Silveira concluiu bacharelado em pintura em 1959, pela UFRG. Nos anos 60 iniciou uma formação artística sob os olhares do pintor expressionista Iberê Camargo; estudou xilogravura com Francisco Stockinger e litografia com Marcelo Grassmann.
Após o Doutorado na ECA/USP (1984), onde lecionou a partir de 1974, desenvolve extensa carreira docente. Desde os anos 60 tem realizado inúmeras exposições individuais e participado de coletivas selecionadas, tanto nacionais quanto internacionais. Foi artista convidada da Trienal de Setouchi(Japão, 2016); das bienais de Havana (1986, 1998, e 2015); da Médiations Biennale Poznan, (Polônia, 2012); das Bienais do Mercosul (2001 e 2011); da Bienal de Taipei (2006); e das bienais de São Paulo (1981, 1983, e 1998).
Recentemente, recebeu em 2013 o Prêmio MASP; em 2012, o Prêmio ABCA; em 2009, o Prêmio Fundação Bunge e, em 2007, o Prêmio Bravo Prime. Suas obras integram diversas coleções em museus nacionais e internacionais(crédito imagens: Dominik Szwemberg).
O Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM, desenvolveu o projeto Arte em Diálogo – Na Quarentena, para proporcionar aos artistas contemporâneos e à sociedade civil uma interação afetiva e reflexiva, neste difícil momento de isolamento social.
Fonte: Assessoria de imprensa do MNBA: Nelson Moreira /Thais Lima
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