Mais leitor, por favor!
Criteriosamente os livros nos trazem uma grande diversidade de saberes e sabedorias. Ao consultar diferentes livros, de diferentes autores, é possível perceber o quanto a leitura pode ser vasta, portadora de contrastes linguísticos e quesitos específicos, os quais nos repassam crenças, mitos, ciência, diversão, arte e tudo mais que possa ser produzido numa mente humana. A leitura nos proporcionar sentimentos e sentidos que podem revelar como é tornar-se imponente, decisivo, desbravador, sem exposição direta aos riscos destes eventos, assim como conviver com perdas e enfrentamentos.
Tão firmemente, o ato de ler se mostra cada dia mais necessário, pois ler e praticar a leitura são tecer a liberdade. É sentir-se livre para explorar os terrenos que te interessam e as mentes que te fascina. É quebrar as algemas da insegurança e do medo. Dentro dessa ótica, o educador Paulo Freire descreveu outrora que o analfabetismo era uma castração dos homens e das mulheres, uma proibição que a sociedade organizada impunha às classes populares.
Sendo também o leitor o ser que interpreta e imagina, quando se ler, sonhar transforma-se numa saída esplendorosa, repleta de aventuras e acontecimentos. Ou seja, ler e sonhar se confundem para quem ama a leitura. Portanto caros leitores, enquanto nação com 11 milhões de analfabetos seguimos castrando cidadãos, leitores, escritores, seres livres e libertos, a confundir sonhos e escritos.
(Esse texto é de Márcio Batista, jovem escritor baiano. Instagram: @marciobatista03)
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Luiza Moura.