Elias Antunes

O PENSAMENTO CRIADOR

O PENSAMENTO CRIADOR

 

Por Elias Antunes

O pensamento caracteriza-se por ser a forma de criação do homem. Isso pode soar estranho, mas o homem sempre está criando com o seu pensamento. Assim ocorre porque o pensamento é uma energia que se molda à maneira do plástico para nós na matéria, contudo no mundo do espírito.  Por isso Cristo já dizia “orai e vigiai”. Orar para se estar ligado em elevação mental ao Deus criador e vigiar o pensamento para não criar figuras ou situações desagradáveis. Todos nós somos responsáveis por nossas criações mentais. Somos capazes de criar coisas belas e coisas monstruosas, mas devemos ter sempre o cuidado, pois toda criação segue seu criador.

Se mentalizarmos algo de ruim contra alguém, por exemplo, essa criação poderá atingir a pessoa, todavia estará atingindo primeiro a gente. Do contrário, se praticamos as boas obras mentais, estaremos criando um mundo melhor para nós.

É bom saber sempre que o bem e o amor, como são a lei divina, são mais (infinitamente mais) poderosos de que o mal e o ódio e é por isso que foi dito “o amor cobre uma multidão de pecados”.

Os pensamentos maldosos, maledicentes, de ódio, de inveja, de discórdia, de glutonaria, de morte, de pecado e outros dessa natureza tornam o homem doente e, via de consequência, a própria sociedade. O homem que se alimenta de bons pensamentos, contudo, será um homem cheio de alegria interior, terá mais saúde, viverá melhor e será muito mais útil para todos.

Quando a gente ama, ou pratica o bem, ou perdoa não sente imediatamente uma alegria interior, uma satisfação espiritual e ao mesmo tempo uma luz retirando todas as manchas escuras do nosso coração e do nosso cérebro? Isso ocorre verdadeiramente. Os bons pensamentos e boas ações nos curam de doenças.

Com nossos pensamentos criamos remédio e venenos, contudo somos os primeiros a “tomar” de nossas criações. Pessoas que vivem reclamando, desejando o fracasso dos outros, perturbando a harmonia mental, fazem mal ao ambiente, mas são os que mais sofrem as consequências.

Construamos dia a dia uma vida melhor e mais saudável, com pensamentos de amor e de paz.

Fonte da imagem: Foto do autor.

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Elias Antunes

Filho de um dos trabalhadores pioneiros que construíram Brasília, Elias Antunes nasceu em Goiânia, em 1964. Trabalhou como servente de pedreiro, vendedor ambulante, contínuo. Depois, entrou na Secretaria de Segurança de Goiás, por concurso. Bacharel em Direito, UCG, Mestrado (incompleto) em Teoria Literária, UnB. Em 1993, por concurso, entrou no Tribunal de Justiça do DF, passando a morar no Distrito Federal. Concomitantemente, foi professor do ensino médio e universitário de História da Filosofia, de Redação, de Direito e Legislação e de Teoria Literária. Seu livro de poemas “Chamados da Chuva e da Memória” ganhou o prêmio da Funarte de Criação Literária e o prêmio “il convívio”, na Itália (1º lugar). Seu romance “Suposta biografia do poeta da morte”, ganhou os prêmios: Hugo de Carvalho Ramos, 2008 (1º lugar), Prêmio Jabuti, 2011 (finalista), prêmio “il convívio”, na Itália (1º lugar). Tem 20 livros publicados e ganhou mais de 300 (trezentos) prêmios. Participa de mais de 100 antologias e obras coletivas no Brasil e no exterior. Cocriador das revistas O artesão, Rotina, Flor & sol e Linhas & Letras e dos jornais Tempoesia, Jornal de Poesia e Artefatos. Tem poemas traduzidos para os idiomas: espanhol, francês, inglês, esperanto, galego, romeno, italiano, catalão, alemão, sueco, russo e hindi. Com publicações nos países: Rússia, Itália, Argentina, Portugal, França, Estados Unidos, Espanha, Romênia, México, Suécia, Vietnã, Índia e Venezuela.

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