Alma tão alegre
Alma tão alegre
Alegre passava
Elegante vestia
E na pureza via
O ar que respirava
Sorrindo de face
Ao tempo que trace
Caminho de recordação
O hoje da percepção
Em como ao vento
Da brisa então
Era refresco atento
Cabelos sem mão
No controlo suficiente
Sem necessário pente
Esvoaçando alma
Naquela tarde calma.
Sol muito observava
Mas não interferia
Na alma que ouvia
Alguma ventania
No quase abraçava
Em ritmo que dava
Respiração pausada
Ao presente chegada
De trejeito admirada
Ainda bem saudada.
Mas tempo aquele
Vendo bela pele
Tudo serve recordada
Em como animada
Era alma tão alegre
Que hoje segue
Na hora atenta
Onde sempre pegue
Nela que se contenta
Ainda por tempo
Ausente de contratempo
Ou demais contrariedade
Longe em seriedade
Daquele momento
Um singular evento.
Era pois ao vento
Que ela caminhava
E brisa espalhava
Do contagiante olhava
Tão alegre sorrindo
Sol também seguindo
Passos seus conferindo
O demais povo atento
Virando rosto por lento
Para apreciar ao cento
Ou mais que se via
Em como se dizia
Bem feliz ela vestia
Alma pelo caminho
Que era colectivo
Nunca por sozinho
No admirar respectivo
Então na devida altura
Como agora na pura
Recordação por acesso
Sempre até passado
Jamais por excesso
Ou talvez um ditado
Plenamente justificado
Ao melhor predicado
A ela, no justo creditado
Tão alegre alma
Naquela tarde calma.
Fonte da imagem: Foto do Autor