Marcos Pereira

TEMPO…TEMPO…TEMPO.

Quantos de nós já não ouviu falar do dito popular: “Se é passado, passou”. Porém, devemos pensar o quanto ele nos remete a nossa trajetória de vida.
O que significa o passado? Apenas Recordações?
Na realidade, o passado faz parte do tripé que compõe a nossa existência, uma viga que nos faz refletir todo nosso arquivo memorizado, construindo nosso presente ou até mesmo nosso futuro. Assim, o grande questionamento para o presente é pensarmos e idealizarmos as nossas ações voltadas para o futuro.
Acreditamos que o tempo é uma máquina perfeita, um trópico que cruza o nosso planeta em uma linha reta, sem nenhuma imperfeição. Só que esquecemos que este trópico é imaginário, e é através desta imaginação que descobrimos que o tempo nos fornece a sensação ilusória de poder sobre as nossas ações.
O tempo é uma viagem, onde o instrumento principal é a bússola das nossas mentes que nos faz velejar pelos caminhos tortuosos e imaginários que idealizamos ou não, mas este velejar sempre anda em companhia da sombra de nossas amarras, não nos deixando esquecer o que somos e nem nos deixando saber para onde vamos.
Pensamos que o tempo é um ser impiedoso, um Deus grego que nos mostra a todo o momento a sua superioridade no domínio da nossa história, levando-nos a pensar que podemos conhecer ou julgar o que chamamos de tempo.
Tempo, é um engano ou uma certeza?
Nessas doses homeopatas prescritas pela vida, nunca poderemos compreender ou até mesmo conhecer o que o tempo pode incluir de bom ou de mal na nossa trajetória.
Se não o conhecemos, não temos como qualificar a existência desse sentido chamado tempo, restando-nos apenas viver a vida, numa contabilidade romana que utilizamos para registrar o nosso passado, presente e futuro que são constituídos dos momentos que chamamos de tempo.
Marcos Pereira
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