Realmente a data de 23 de abril é especial, pois nela comemoramos o nascimento e morte de William Shakespeare, a morte de Miguel de Cervantes, o Dia Mundial do Livro, o Dia Nacional do Choro e o nascimento de, um dos maiores poetas brasileiros, Pixinguinha.
Pixinguinha nasceu no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1897. Desde jovem mostrou aptidões artísticas, e, aos 13 anos, compõe seu primeiro choro, conhecido como “Lata de Leite”. Filho de músico, seu pai era flautista, começou a tocar profissionalmente aos 14 anos.
Aos 15, começa a tocar na Orquestra do Teatro Rio Branco e, com 20 anos, grava seu primeiro disco. Formou, com o amigo Dongas e outros, o grupo “Oito Batutas”, que ficou conhecido internacionalmente, fazendo turnês pela França e pela Argentina.
Na década de 30, Pixinguinha compõe diversos discos instrumentais. “Carinhoso” e “Rosa” foram as composições mais famosas do autor, que junto as letras de João Barros, foram gravadas por Orlando Silva. A rádio brasileira viva seu melhor momento.
Nos anos finais de vida, passou a atuar como arranjador e dar aulas de música em escolas públicas. Pixinguinha faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de fevereiro de 1973.
Mas por que se comemora o DIA NACIONAL DO CHORO em 23 de abril?
Como o maior nome do choro brasileiro, a data de nascimento de Pixinguinha, foi a escolhida para ser a data nacional comemorativa do choro (gênero musical instrumental, que mesclava elementos da música africana e da música europeia, resultando dos sons plangentes, graves (baixaria) das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas que lhes transmitiam os cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia).
No Brasil ganhou o nome de choro ou chorinho e tem como grandes nomes:
Pixinguinha, Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Enfim, são 130 anos de um gênero que ainda encanta quem ouve.
