Ode a Alphonsus de Guimaraens
Uma homenagem em forma de versos ao poeta que marcou minha leitura, escrita e história.
Ode a Alphonsus de Guimaraens
Poeta das dores, temores, solidão;
me ensinaste a beleza do verso soturno e sombrio
Carrego em minha pena sua inspiração;
e em minhas letras seu ar noturno e frio.
As ladeiras de Mariana testemunharam
seus poemas e sonetos à luz da lamparina.
Mas somente os cinamomos acobertaram
a Constânça que amava em rima.
No Decadentismo à liberdade;
de quem expressou sem medo.
Rendo singela homenagem;
à quem tinha magia nos dedos.
Quando Ismalia enlouqueceu;
eu sucumbi junto.
O que o poeta escreveu;
não pode ser desse mundo.
O bardo de nacionalidade Mineira
Por alcunha de grande poeta da morte
No cânone da Literatura Brasileira;
Fulguras no rol dos melhores.
Espero não ser tarde e agraciar-te.
Cantar os elogios e tudo agradecer.
E pelos louros que nunca ganhastes;
obrigado Alphonsus, já podes morrer!
Por Renato Rivello Amaral