Renato Amaral

Ode a Alphonsus de Guimaraens

Uma homenagem em forma de versos ao poeta que marcou minha leitura, escrita e história.

Ode a Alphonsus de Guimaraens

Poeta das dores, temores, solidão;

me ensinaste a beleza do verso soturno e sombrio

Carrego em minha pena sua inspiração;

e em minhas letras seu ar noturno e frio.

As ladeiras de Mariana testemunharam

seus poemas e sonetos à luz da lamparina.

Mas somente os cinamomos acobertaram

a Constânça que amava em rima.

No Decadentismo à liberdade;

de quem expressou sem medo.

Rendo singela homenagem;

à quem tinha magia nos dedos.

Quando Ismalia enlouqueceu;

eu sucumbi junto.

O que o poeta escreveu;

não pode ser desse mundo.

O bardo de nacionalidade Mineira

Por alcunha de grande poeta da morte

No cânone da Literatura Brasileira;

Fulguras no rol dos melhores.

Espero não ser tarde e agraciar-te.

Cantar os elogios e tudo agradecer.

E pelos louros que nunca ganhastes;

obrigado Alphonsus, já podes morrer!

Por Renato Rivello Amaral

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Renatto D'Euthymio

Renatto D'Euthymio, carioca de Santa Tereza, dividindo residência entre São Gonçalo - RJ e a pacata e inspiradora, São José do Calçado no Estado do Espírito Santo. Estudante Rosacruz, técnico em Radiologia, flamenguista fanático e apaixonado pelas filhas Rannya e Rayanne. Cultiva desde criança uma paixão pelos livros e seus gênios. Autor do livro de poemas Solilóquio Antes e Depois da Forca (2020) e do livro de humor O Tabloide Jocoso (2021). Premiado em dezenas de concursos literários (Poesia, Crônica, Conto e Microconto), e publicado em Antologias e Coletâneas. É tão ligado à Literatura que de vez em quando não se contém e atreve-se a rabiscar algumas linhas.

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